domingo, 1 de janeiro de 2012

Reabertura do blog: 60ª Edição dos Academy Awards


22 de dezembro de 2009.  Com um texto escrito a seis mãos, era “inagurado” oficialmente o Um Oscar Por Mês.  Concebido durante uma conversa de madrugada entre três amigos - Thiago Paulo, Levi Ventura e Marcelo Antunes - como espaço para discussão de diferentes edições dos Academy Awards, o blog teve seus trabalhos iniciados com a premiação de 1942 - que coroou “Como Era Verde O Meu Vale” como melhor filme -, mantendo-se em atividade durante nove meses ininterruptos.  O esquema das postagens era sempre o mesmo: cada um dos filmes indicados era apresentado, numa rápida sinopse.  Também se apresentava um pequeno perfil sobre personalidades referentes àquela edição: um ator ou atriz, às vezes, um realizador. Além disso, algumas postagens contavam  curiosidades de cada premiação,  e, ao término do mês, finalmente, o pronunciamento de cada membro a respeito de alguma questão previamente levantada:  Citzen Kane mereceu perder o prêmio principal para How Green Was My Valley?, Quem merecia levar a melhor na disputa de Melhor Atriz em 1951?, Rocky tinha qualidades suficientes para ser escolhido Melhor Filme, em 77?, entre outras.

Ao grupo original juntou-se, logo no início, o Luís Adriano, autor e proprietário do Literatura e Cinema. Outros membros também fizeram parte da Maratona Oscar: primeiro, o Alexandre Landucci, do Fotograma Digital, depois, o Matheus Pannebecker, do Cinema e Argumento.  Cada um deles, no entanto, por motivos de ordem pessoal, deixaram o projeto.  Quando pareceu impossível, para os outros membros tocarem adiante, resolveu-se mantê-lo suspenso por tempo indeterminado.

 Dessa forma, ao fim da oitava edição abordada, o Um Oscar Por Mês encerrava, temporariamente, suas atividades.Mais de um ano depois, novamente reunidos os quatro proprietários, a decisão foi unânime: era chegada a hora de reativar o UOPM.  Para continuar os trabalhos foram convidados o Rafael e o Darlan.  A edição escolhida foi a de 1988, cuja estrela da noite foi “O Último Imperador“, de Bernardo Bertolucci.  
  Para terminar, o nosso muito obrigado aos leitores fiéis conquistados durante o breve período em que o blog esteve ativo.  E aos que nos acessam pela primeira vez, nossas boas vindas. Fiquem à vontade para fuçar todo o conteúdo - é para isso que ele foi elaborado - e voltar sempre que quiser.  E citando o texto com que inauguramos o blog, agora é “sentar e relaxar... Sejam bem-vindos ao Um Oscar Por Mês.” A viagem é longa - e contamos com sua companhia.


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60ª Edição dos Academy Awards


Pensa rápido: o quem tem em comum Bertolucci, Michael Douglas, Cher e Sean Connery?  Ponto para quem respondeu que eles foram as estrelas da 60ª edição do Oscar, cuja premiação foi realizada em 11 de abril de 1988, no Shrine Auditorium, em Los Angeles.  Uma edição atípica, diga-se de passagem.  A começar pela grande estrela da noite, “O Último Imperador”, que abocanhou todos os nove prêmios a que foi indicado - o que poucas vezes ocorreu ao longo da história dos Academy Awards, ocupando o terceiro lugar, ao lado de Gigi (1958), como filme mais premiado de todos os tempos, até então - os outros foram Ben-Hur (1959) e Amor, Sublime Amor (1961). Outro dado curioso é em relação à nacionalidade dos diretores.  Todos são não-americanos (Bertolucci é italiano; John Boorman e Adrian Lyne, ingleses; Norman Jewison, canadense; Lasse Hallström, sueco).  O mesmo se dá em relação aos atores, contando até mesmo com uma argentina, entre elas - Norma Aleandro.

         Mas a grande supresa da noite, talvez, atenda pelo nome de Cher.  Concorrendo com nomes como Glen Close e Meryl Streep, Cher levou a estatueta por qual motivo?  Talento?  Ou, quem sabe, por reconhecimento a todos os seus anos de trabalho, como ela mesma afirmou, em seu discurso, por ocasião da entrega do prêmio? Questões que serão consideradas durante a análise dos filmes desta edição.  Até lá, há muita água para rolar.  Afinal, são quase vinte filmes e trinta dias.  O convite já foi feito.  E aí? Nos faz companhia?

por Marcelo Antunes

2 comentários:

Luís disse...

Devo dizer que eu estou bastante contente com a reabertura do blog e digo que analisar essa cerimônia foi bastante curioso: alguns bons filmes, outros nem tanto, mas, decerto, diversão para nós.

Muito bom o seu texto, Marcelo, será que vamos mesmo conseguir responder se Cher mereceu porque é uma boa atriz ou porque sua carreira como cantora influenciou a decisão da Academia? E será que "O Último Imperador" é tudo isso mesmo?

Anseio pelos nossos pareceres no final do mês.

Rafael disse...

O texto ta muito massa...É um prazer participar dessa empreitada cinematografica.

Essa edição de 88 foi bem legal...esses analises finais vao dar o que falar.

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