Todo mundo tem uma história. Uma carga, uma culpa, fantasmas do passado. Vagabundos não são exceção. É baseando-se nessas características da vida do vagabundo Francis (Jack Nicholson) e das pessoas que o cercam que Ironweed (Hector Babenco) constrói sua história.
Francis é um vagabundo que após ter deixado por acidente seu filho recém nascido cair no chão, ele sai de casa deixando mulher e outros dois filhos. Já fora de casa conheceu Helen (Meryl Streep) com quem desenvolveu uma relação.
O filme acompanha os dias de Francis, Helen e seus companheiros, cada um com suas culpas e fantasmas, e o confronto com os mesmos. Aliás, os confrontos são excelentes, seja do Francis com a Helen, do Francis com seus fantasmas e do Francis e sua família. Todas as seqüências quando o Francis está com sua família são boas.
Simultaneamente à todo o desenvolvimento da história do Francis, pode ser visto em segundo plano o desenvolvimento da história da Helen, uma ex-cantora famosa dos rádios. A Meryl soube construir muito bem a sua personagem tanto que conseguiu a indicação de Melhor Atriz, mesmo o filme não tendo sido indicado à categoria de Melhor Filme.
INDICAÇÕES (2 indicações):
- Melhor Ator: Jack Nicholson
- Melhor Atriz: Meryl Streep
por Levi Ventura
Casado com Elisa, uma aristocrata rica, que o sustenta mesmo em uma relação em que já não existe aquela paixão de antes, Romano redescobre o amor com Anna, uma jovem russa casada, a quem conheceu em uma de suas viagens.
O filme é mostrado a partir das lembranças do próprio Romano, que, a bordo de um navio, conta sua história para um russo (Pavel) que acabara de conhecer.
Marcelo Mastroianni, que para muitos é um dos grandes atores de todos os tempos, teve um desempenho diferenciado, ele deu vida ao seu personagem, com seus trejeitos, sua fala mansa; enfim a Academia soube reconhecer seu grande trabalho e sua indicação de melhor ator foi mais que justa. Marcelo, jamais ganhou uma estatueta, mas já concorreu por outras duas oportunidades em 1961 (Divórcio à Italiana) e em 1977 (Um Dia Muito Especial).
-----------------------------------------------------------------------------------
“Olhos Negros” é dirigido por Nikita Mikhalkov, co-produzido pela Itália, pela União Soviética e pelos Estados Unidos. A história é baseada nos contos de Anton Tchekhov, importante escritor e dramaturgo russo, que retrata as vivências de Romano (brilhantemente interpretado por Marcelo Mastroianni), um bon vivant e conquistador de meia-idade que viaja para hotéis e spas, onde não perde a oportunidade de se relacionar com as mulheres que encontra.
Casado com Elisa, uma aristocrata rica, que o sustenta mesmo em uma relação em que já não existe aquela paixão de antes, Romano redescobre o amor com Anna, uma jovem russa casada, a quem conheceu em uma de suas viagens.
O filme é mostrado a partir das lembranças do próprio Romano, que, a bordo de um navio, conta sua história para um russo (Pavel) que acabara de conhecer.
Marcelo Mastroianni, que para muitos é um dos grandes atores de todos os tempos, teve um desempenho diferenciado, ele deu vida ao seu personagem, com seus trejeitos, sua fala mansa; enfim a Academia soube reconhecer seu grande trabalho e sua indicação de melhor ator foi mais que justa. Marcelo, jamais ganhou uma estatueta, mas já concorreu por outras duas oportunidades em 1961 (Divórcio à Italiana) e em 1977 (Um Dia Muito Especial).
INDICAÇÃO:
- Melhor Ator (Marcelo Matroianni)
- Melhor Ator (Marcelo Matroianni)
por Rafael Castro
4 comentários:
"Ironweed" realmente me surpreendeu: que filme chato! Dois excelentes atores e um diretor que trouxe "O Beijo da Mulher-Aranha" e simplesmente o resultado disso é uma chatice sem fim, com atuações que não surpreendem. Decerto a Academia os indicou pelo fato de que eles são Jack Nicholson e Meryl Streep...
Fiquei curioso para ver Ironweed. E, nossa, adorei esse cartaz! rs
Eu acho que o cartaz de Ironweed é um dos mais lindos que eu já vi. E não temo falar isso: acho sensibilíssima a maneira com a qual se sugere a fusão dos dois personagens, seja pelo beijo deles na capa ou pela inversão dos nomes sobre os atores. Mas o pôster é honestamente mais sincero e mais interessante do que o filme.
Acho Ironweed um filme excepcional.
Crú e sensível como poucos, sem debandar para o sensacionalismo.
Postar um comentário