Flechas de Fogo (Broken Arrow) foi produzido por Julian Blaustein - também produtor de Senhor 880, filme que concorreu na mesma cerimônia - e dirigido por Delmer Daves e é considerado o primeiro grande filme de faroeste desde a Segunda Guerra Mundial a se posicionar a favor dos índios. Diferentemente de alguns filmes lançados naquela época, esse filme, roteirizado por Albert Maltz e co-assinado pelo próprio diretor, foi produzido em cores a fim de que fosse mais perceptível a diferenciação significativa entre os dois mundos conflitantes abordados.
O filme se inicia no ano de 1870 e aborda o conflito entre os colonizadores e os índios apaches pelas terras do oeste durante a expansão territorial estadunidense. Resistindo bravamente à invasão civil, os índios foram rapidamente tratados como seres hostis e, por isso, tornam-se alvos fáceis dos mineiros e fazendeiros, de um modo geral. Em meio a isso, Tom Jeffords - um ex-soldado, interpretado por James Stewart - acaba salvado um garoto indígena e, a partir de então, se preocupando com a posição dos nativos naquela batalha. Exercendo função de intermediador, ele tenta estabelecer uma atitude diplomática entre os conquistadores e os resistentes.
É importante ressaltar que a finalidade do filme não é desconstruir os expansionistas, mas humanizar os indígenas, que foram brutalmente massacrados nesse período americano. Em 1870, para se ter ideia, o conflito já durava 10 anos! O próprio título faz alusão às atitudes pacifistas dos índios: ao apresentar a flecha quebrada, os índios simbolizavam a cessão dos disparos, mostrando assim que haviam parado de combater. Acontecido há menos de 100 anos, os combates intensos eram fresco ainda na memória do país e talvez por esse motivo o filme tenha cativado ainda mais os membros da Academia, que acharam justo nomeá-lo com três indicações, sendo que uma delas era voltada exatamente para o roteiro.
O filme se inicia no ano de 1870 e aborda o conflito entre os colonizadores e os índios apaches pelas terras do oeste durante a expansão territorial estadunidense. Resistindo bravamente à invasão civil, os índios foram rapidamente tratados como seres hostis e, por isso, tornam-se alvos fáceis dos mineiros e fazendeiros, de um modo geral. Em meio a isso, Tom Jeffords - um ex-soldado, interpretado por James Stewart - acaba salvado um garoto indígena e, a partir de então, se preocupando com a posição dos nativos naquela batalha. Exercendo função de intermediador, ele tenta estabelecer uma atitude diplomática entre os conquistadores e os resistentes.
É importante ressaltar que a finalidade do filme não é desconstruir os expansionistas, mas humanizar os indígenas, que foram brutalmente massacrados nesse período americano. Em 1870, para se ter ideia, o conflito já durava 10 anos! O próprio título faz alusão às atitudes pacifistas dos índios: ao apresentar a flecha quebrada, os índios simbolizavam a cessão dos disparos, mostrando assim que haviam parado de combater. Acontecido há menos de 100 anos, os combates intensos eram fresco ainda na memória do país e talvez por esse motivo o filme tenha cativado ainda mais os membros da Academia, que acharam justo nomeá-lo com três indicações, sendo que uma delas era voltada exatamente para o roteiro.
INDICAÇÕES:
- Melhor Ator Coadjuvante - Jeff Chandler
- Melhor Roteiro Original - Albert Maltz
- Melhor Fotografia - Ernest Palmer
Por: Luís Adriano
2 comentários:
Mesmo com a ótima resenha do Luís, não me senti tentado a assistir o longa, pois estórias de faroeste não me chamam muito a atenção.
Mesmo assim, gostei do enfoque do filme, que segundo o Luís "humaniza os nativos".
Abraços.
Eu achei interessante, acho que nunca vi um filme desse gênero. O difícil é encontrar o filmes. rs
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