Finalmente chegamos ao fim do primeiro mês de nosso
retorno. Serei logo sincero... os indicados de 1988 não me agradaram tanto da
forma como eu esperava.
Falando em Melhor Filme, os indicados à categoria não
atingiram as minhas expectativas. Ou são filmes maçantes como O Último
Imperador e Nos Bastidores da Notícia, ou são fracos. Não estou dizendo que o
marcante Atração Fatal é ruim, só não consigo ver o filme como ganhador dessa
categoria. Já Esperança e Glória e Feitiço da Lua não são filmes ruins mas para
mim falta algo a eles. Enfim, se fosse para ter apostado em um deles, teria
apostado em Esperança e Glória.
Ainda assim na temática “o mundo visto e sendo descoberto
por uma criança” prefiro Minha Vida de Cachorro, que, para mim, foi uma boa surpresa
na edição. Ironweed é outro filme da edição que poderia ter sido melhor mas nem
as excelentes atuações de Meryl Streep e Jack Nicholson foram suficientes para
deixar o filme bom o suficiente.
Por falar em atuações, Cher se esforçou e conseguiu fazer
o serviço dela diretinho. Mas ai vem pra cá querer me dizer que a atuação dela
foi melhor que a de Meryl ou da Glenn? Por favor, né! Deixa de brincadeira!
por Levi Ventura
O Último Imperador sempre é lembrado como um dos filmes,
no Oscar, que levou todos os prêmios a que foi indicado. Também é
apontado como a obra-prima de Bernardo Bertolucci. Eu, particularmente, nunca
gostei do filme e, a despeito de todas as suas qualidades - afinal, é um filme
grandioso -, não o acho merecedor do prêmio máximo daquela edição.
Talvez, em minha preferência, o que mais se aproxime disso seria
Esperança e Glória - e A Era do Rádio, que sequer recebeu indicação na
categoria principal.
Na reabertura do blog, levantamos, como de costume,
algumas indagações. A primeira diz respeito ao que motivou a Academia a
premiar Cher. Seguramente, sua indicação é ótima, mas entre todas, não
sei se seria a mais merecedora. Talvez, eu, escolheria Glenn Close, fabulosa
como a psicopata-rejeitada Alex. Mas penso que sua escolha tenha sido
dada porque, quem sabe, Cher seja a que mais tenha surpreendido. Trocando
em miúdos: Cher fugiu um pouco do que se esperava de um tipo de atriz feito
ela. Talvez tenha sido esse o seu mérito.
Destaque para Adeus, Meninos, As Baleias de Agosto e Os
Intocáveis. Como todos, no entanto, minha menção honrosa vai para Minha Vida de
Cachorro, um filme que conheço desde criança e que tem lugar cativo entre os
meus favoritos. Se tivesse que escolher o filme que simbolizasse 1988,
seguramente, seria esse.
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