Infâmia é um longa-metragem de 1961 que conta a história de duas amigas, Karen (Audrey Hepburn) e Martha (Shirley MacLaine), que comandam uma escola para meninas. Quando uma das problemáticas alunas é repreendida pelas professoras, Karen e Martha são acusadas por essa garota de manterem um relacionamento homossexual às escondidas. A partir dessa mentira, a vida de ambas as professoras começa a se degradar – primeiro, a decadência profissional e, depois, a desmoralização de suas próprias imagens como pessoas de uma sociedade conservadora.
Baseado em uma peça teatral, Infâmia foi indicado aos Oscar de melhor atriz coadjuvante (Fay Bainter), direção de arte, fotografia, figurino e som. Dirigido por William Wyler, o filme tem justamente nessa origem teatral a sua maior força. Fica bem claro que os diálogos e as interpretações são as principais engrenagens da história. Se, mais recentemente, Desejo e Reparação foi um belo exemplo de filme que lida com o poder da palavra e da mentira, Infâmia foi um marco na época que foi lançado, principalmente por mexer no tabu da homossexualidade.
Mesmo que não seja um filme de grandes aspectos, encontramos aqui aquela típica situação em que os atores, junto com o ótimo texto, compensam qualquer coisa. Se Audrey Hepburn passa toda a sutileza de uma delicada figura, Shirley MacLaine tem mais veracidade como a personagem que é permeada por dúvidas, mas também por algumas certezas.
No meio de tantos jogos de palavras e de acusações, as personagens de Infâmia conseguem elevar o filme para um patamar acima. MacLaine e Hepburn traduzem muito bem toda a situação das personagens e, além de tudo, conseguem causar simpatia para os espectadores. Infâmia, portanto, é um filme que faz jus a sua origem teatral e que se apóia totalmente nesse estilo para construir sua trama. Quem aprecia essa estrutura, certamente ficará satisfeito.
INDICAÇÕES:
Sabe aquela típica comédia americana, daquelas que valem a pena assistir, num sábado chuvoso? Pois é. Isso é “Volta, Meu Amor” (Lover Come Back), longa dirigido por Delbert Mann e indicado, em 1962, ao Oscar de Melhor Roteiro Original.
Jerry Webster e Carol Templeton são publicitários e trabalham em agências rivais. Lançando mão de métodos pouco convencionais, Jerry consegue sempre as melhores contas. Indignada com isso, Carol decide levar o arqui-inimigo ao Conselho de Ética Publicitária.
Esse é apenas o começo de uma das mais deliciosas comédias estreladas pelo trio Rock Hudson, Doris Day e Tony Randall - que levou o Golden Globe, pelo seu desempenho como Peter Ramsey, patrão de Jerry - recheada de grandes momentos. Atenção para a fotografia de Arthur Arling e para o desempenho de Doris Day.
INDICAÇÕES:
Baseado em uma peça teatral, Infâmia foi indicado aos Oscar de melhor atriz coadjuvante (Fay Bainter), direção de arte, fotografia, figurino e som. Dirigido por William Wyler, o filme tem justamente nessa origem teatral a sua maior força. Fica bem claro que os diálogos e as interpretações são as principais engrenagens da história. Se, mais recentemente, Desejo e Reparação foi um belo exemplo de filme que lida com o poder da palavra e da mentira, Infâmia foi um marco na época que foi lançado, principalmente por mexer no tabu da homossexualidade.
Mesmo que não seja um filme de grandes aspectos, encontramos aqui aquela típica situação em que os atores, junto com o ótimo texto, compensam qualquer coisa. Se Audrey Hepburn passa toda a sutileza de uma delicada figura, Shirley MacLaine tem mais veracidade como a personagem que é permeada por dúvidas, mas também por algumas certezas.
No meio de tantos jogos de palavras e de acusações, as personagens de Infâmia conseguem elevar o filme para um patamar acima. MacLaine e Hepburn traduzem muito bem toda a situação das personagens e, além de tudo, conseguem causar simpatia para os espectadores. Infâmia, portanto, é um filme que faz jus a sua origem teatral e que se apóia totalmente nesse estilo para construir sua trama. Quem aprecia essa estrutura, certamente ficará satisfeito.
INDICAÇÕES:
- Melhor Atriz Coadjuvante (Fay Bainter)
- Melhor Fotografia Preto e Branco ( Franz Planer )
- Melhor Figurino ( Jeakins Dorothy )
- Melhor Direção de Arte ( Fernando Carrere e Edward G. Boyle )
- Melhor Som (Gordon E. Sawyer)
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Sabe aquela típica comédia americana, daquelas que valem a pena assistir, num sábado chuvoso? Pois é. Isso é “Volta, Meu Amor” (Lover Come Back), longa dirigido por Delbert Mann e indicado, em 1962, ao Oscar de Melhor Roteiro Original.
Jerry Webster e Carol Templeton são publicitários e trabalham em agências rivais. Lançando mão de métodos pouco convencionais, Jerry consegue sempre as melhores contas. Indignada com isso, Carol decide levar o arqui-inimigo ao Conselho de Ética Publicitária.
Esse é apenas o começo de uma das mais deliciosas comédias estreladas pelo trio Rock Hudson, Doris Day e Tony Randall - que levou o Golden Globe, pelo seu desempenho como Peter Ramsey, patrão de Jerry - recheada de grandes momentos. Atenção para a fotografia de Arthur Arling e para o desempenho de Doris Day.
INDICAÇÕES:
- Melhor Roteiro Original (Stanley Shapiro e Paul Henning)
Um comentário:
Ainda não conferi "Volta, Meu Amor", mas eu vi Infâmia e, em minha opinião, é um filme muito subvalorizado. A obra merecida bem mais do que essas indicações, considerando que é bem melhor do que o principal vencedor da noite, "Amor, Sublime Amor".
Postar um comentário