Um garoto descobrindo a vida como ela é. Clichê? Pode até ser, mas em “Minha Vida de Cachorro”, lançado na Suécia em 1985, podemos ver uma idéia não incomum ser desenvolvida de forma simples e sincera, nua.
Ingemar é um garoto cuja mãe, de temperamento completamente instável, possue um sério problema de saúde. Por esse motivo ele e o irmão são mandados para morar com parentes.E é nessas idas e vindas da sua própria casa para a casa de seu tio, que vemos Ingemar se descobrir, conhecer pessoas, explorar sua sexualidade, lidar com o que acontece a sua volta e com seus amigos.
Gostei do Anton Glanzelius(Ingemar) que em minha opinião conseguiu ficar bem em cena perto de todos os outros personagens. A relação do Ingemar com sua mãe é também algo muito interessante e complexa, num momento víamos os dois rindo juntos, logo víamos sua mãe sendo apática e impaciente com as ações de seu filho. Mesmo assim o amor que Ingemar demonstra por ela é sincero e profundo, amor esse que ele também mostra por sua cadela, Sickam. Outro fator atrativo no filme são os personagens secundários, todos curiosos e com características marcantes que contribuem para o bom desenrolar da história.
My Life As A Dog é um filme baseado no livro autobiográfico do escritor sueco Reidar Jönsson, foi indicado ao Oscar nas categorias Melhor Direção(Lasse Hallström) e Melhor Roteiro Adaptado. Embora não tenha ganhado nenhuma das categorias em que foi indicado, o filme foi vencedor da categoria Melhor Filme Estrangeiro no Globo de Ouro e de mais outras 12 premiações ao redor do mundo.
INDICAÇÕES (2 indicações):
- Melhor Diretor: Lasse Hallström
- Melhor Roteiro Adaptado: Lasse Hallström, Reidar Jönsson, Brasse Bränström, Per Berglun.
por Levi Ventura
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Em 1920, o governo dos EUA proibiu a venda, a fabricação e o comércio de bebidas alcoólicas em território americano. O período que durou treze anos e que foi chamado de Lei Seca fez emergirem figuras conhecidas na história do país. A mais importante delas é o nova-iorquino Alphonsus Gabriel Capone (1899-1947), o Al Capone, chefe da máfia na América.
Os intocáveis (1987) conta a história de um quarteto de policiais que permanece intocável à ação corrupta dos mafiosos. Depois que uma bomba, deixada numa mala, explodiu nas mãos de uma criança em uma mercearia, Eliot Ness (Kevin Costner) decide fazer justiça. Surge, daí, o grupo disposto a acabar com a máfia em Chicago. Os Intocáveis conseguiram a prisão de Al Capone (Robert De Niro), mas dois dos membros já haviam sido mortos, sendo um deles Jim Malone (Sean Connery).
O filme foi indicado a quatro categorias no Oscar de 1988, mas só conseguiu uma estatueta: a de Melhor Ator Coadjuvante para Sean Connery. Além do Oscar, foram mais dez prêmios internacionais de cinema. Apesar de muitos terem sido os filmes sofre a máfia de Chicago, Os intocáveis teve um lucro de mais de US$ 76 milhões somente nos Estados Unidos.
INDICAÇÕES (1 vitória de 4 indicações):
- Melhor Ator Coadjuvante (Sean Connery): venceu
- Melhor Direção de Arte (Patrizia von Brandenstein, William Elliott, Hal Gausman)
- Melhor Figurino (Marilyn Vance)
- Melhor Trilha Sonora Original (Ennio Morricone)
por Darlan Xavier Nascimento
Um comentário:
Minha Vida de Cachorro é muito amor. Fala sério! Sem dúvida uma das surpresas dessa edição.
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