Antes do já tradicional texto de abertura, abro aqui um pequeno parênteses para me apresentar: sou Alexandre Landucci, criador do blog Fotograma Digital (http://blogfotogramadigital.blogspot.com) que desde o finalzinho do mês passado também faço parte do blog.
Voltando a programação normal, após uma ardorosa discussão, os membros do blog Um Oscar Por Mês decidiram que o ano homenageado esse mês será o de 1977.
Talvez vocês estejam se perguntando os motivos para essa escolha, e um dos mais básicos é a fase que ele representa. Durante os primeiros 50 anos do cinema, os grandes produtores eram os maiores responsáveis por levar as telas (falando dos Estados Unidos em especifico) os maiores e os piores filmes.
Influenciados pela “revolução” autoral vinda da Europa nos anos 60 e pelo clima de indignação social, diversos jovens diretores egressos das universidades de cinema tomaram de assalto as rédeas do mercado do cinema hollywoodiano, dando inicio a uma década de profundas mudanças no que se entende como cinema, autor, estúdio e sucesso.
1977 é um ano repleto de exemplos dessa nova maneira de enxergar o cinema. Entre os filmes indicados a melhor filme temos por exemplo: Todos os Homens do Presidente (sobre o escândalo do Watergate que derrubou o então presidente americano Richard Nixon), Rede de Intrigas (sobre o poder da mídia na influencia das pessoas e a transformação da desgraça em peça de consumo popular) e Taxi Driver (a violenta “tour de force” para os cantos mais sujos e podres da mente humana cercada da hipocrisia de uma sociedade que se deteriora a cada dia). Mesmo Esta Terra é Minha Terra, a biografia da lenda country Woody Guthrie, foi mostrada no meio das lutas entre o proletariado americano e os primeiros sindicatos. O único que destoa de toda essa aura político-engajada é justamente o vencedor Rocky, um Lutador.
E a pergunta que inquieta a todos os amantes do cinema até hoje continua sem resposta: Por que Rocky venceu? Assim, curto e grosso.
Quais foram os motivos artísticos que levaram a Academia a agraciar o filme com a estatueta? Existia algo mais por trás dessa vitória? Lobby? Uma vitória “chapa branca” no meio de um ano tomado pelos filmes políticos?
Uma série de perguntas inquietantes num ano de igual categoria no cinema.
Apreciem a viagem !
Voltando a programação normal, após uma ardorosa discussão, os membros do blog Um Oscar Por Mês decidiram que o ano homenageado esse mês será o de 1977.
Talvez vocês estejam se perguntando os motivos para essa escolha, e um dos mais básicos é a fase que ele representa. Durante os primeiros 50 anos do cinema, os grandes produtores eram os maiores responsáveis por levar as telas (falando dos Estados Unidos em especifico) os maiores e os piores filmes.
Influenciados pela “revolução” autoral vinda da Europa nos anos 60 e pelo clima de indignação social, diversos jovens diretores egressos das universidades de cinema tomaram de assalto as rédeas do mercado do cinema hollywoodiano, dando inicio a uma década de profundas mudanças no que se entende como cinema, autor, estúdio e sucesso.
1977 é um ano repleto de exemplos dessa nova maneira de enxergar o cinema. Entre os filmes indicados a melhor filme temos por exemplo: Todos os Homens do Presidente (sobre o escândalo do Watergate que derrubou o então presidente americano Richard Nixon), Rede de Intrigas (sobre o poder da mídia na influencia das pessoas e a transformação da desgraça em peça de consumo popular) e Taxi Driver (a violenta “tour de force” para os cantos mais sujos e podres da mente humana cercada da hipocrisia de uma sociedade que se deteriora a cada dia). Mesmo Esta Terra é Minha Terra, a biografia da lenda country Woody Guthrie, foi mostrada no meio das lutas entre o proletariado americano e os primeiros sindicatos. O único que destoa de toda essa aura político-engajada é justamente o vencedor Rocky, um Lutador.
E a pergunta que inquieta a todos os amantes do cinema até hoje continua sem resposta: Por que Rocky venceu? Assim, curto e grosso.
Quais foram os motivos artísticos que levaram a Academia a agraciar o filme com a estatueta? Existia algo mais por trás dessa vitória? Lobby? Uma vitória “chapa branca” no meio de um ano tomado pelos filmes políticos?
Uma série de perguntas inquietantes num ano de igual categoria no cinema.
Apreciem a viagem !
Por: Alexandre Landucci
Um comentário:
Olá Luis, como vai?
Primeiramente obrigado pelo comentário referente ao filme "Elefante". Achei interessante a perspectiva que você trouxe, até mesmo porque não conhecia esta determinação do autor. Me chama atenção a maneira como uma única obra pode ser vista por vertentes tão distintas.
abraços.
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