domingo, 11 de março de 2012

O Bebê de Rosemary (1968)


Adaptado do romance escrito por Ira Levin em 1967 e dirigido pelo premiado e polemico Roman Polansky (“Tess - Uma Lição de Vida”, 1980), “O Bebê de Rosemary” é considerado um clássico do gênero terror.

Na história conhecemos o casal Rosemary Woodhouse (vivida por Mia Farrow) e Guy Woodhouse (John Cassavetes), que estão em busca de um apartamento para chamar de lar e assim realizar o sonho de ter um filho. Eles conseguem um belo lugar e logo se tornam amigos de um casal de idosos que moram ao lado e, que, aparentemente são pessoas normais. Nisso, Rosemary finalmente consegue engravidar, e acaba recebendo todo apoio desses vizinhos, que até indicam o médico ideal. Porém, o que era pra ser um sonho acaba virando um pesadelo, pois sua concepção tem um propósito muito maior.

A trama pode até parecer um tanto quanto clichê, afinal, quem nunca ouviu falar em algum filme ou em alguma lenda urbana envolvendo o nascimento de um bebê demoníaco?!  Todo mundo já ouviu esse tipo de história antes, isso é fato.  Mas, como todo mundo já sabe, nesse caso isso nem importa, porque O Bebê de Rosemary é um filme fundamental.

Além de outros prêmios, Rosemary's Baby recebeu duas indicações ao Oscar de 1969, de Melhor Atriz Coadjuvante para Ruth Gordon (ganhou essa) e Melhor Roteiro Adaptado para o próprio diretor.

INDICAÇÕES (1 vitória):
- Melhor Atriz Coadjuvante: Ruth Gordon (venceu)
- Melhor Roteiro Adaptado: Roman Polanski

por Thiago Paulo

2 comentários:

Luís disse...

Rosemary's Baby é, para mim, um filme extremamente perturbador que dialoga diretamente com o espectador e aborda não apenas uma sensação de terror, mas fala sobre o mal em si, o seu nascimento e a relação de afeição que surge entre ele mesmo e quem, a principio, o repudia. Para mim, uma das melhores metáforas sobre a auto-análise: a personagem sente repulsa por aquilo que ela acredita circunvizinhá-la, mas, no final, a coisa ruim está dentro dela mesma e ela não é capaz de se afastar disso, cedendo ao mal.

Kamila disse...

Apesar de ser um clássico, nunca assisti “O Bebê de Rosemary”. A verdade é que o gênero de terror não é meu favorito... Por isso mesmo, pra poder assistir a um filme nesse gênero tenho que estar no clima certo. Quem sabe um dia!

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