O filme é dirigido por Tobe Hooper (criador do grande
clássico de horror “O Massacre da Serra Elétrica”, de 1974) e tem roteiro e
produção de Steven Spielberg. Em uma pequena cidade americana a família
Freeling tem seu sossego ameaçado quando a filha caçula, Carol Anne, começa a
falar com a televisão. Depois, estranhos acontecimentos se tornam rotineiros na
casa, como móveis se mexendo e uma árvore atacando os moradores. Tudo isso não
passou de um aviso para o que estaria por vir: em uma noite de tempestade,
Carol Anne some repentinamente, levando a família Freeling ao confronto com
forças sobrenaturais.
O diferencial do filme está no roteiro, no qual podemos
notar o estilo bem peculiar do Spielberg, mostrando que a pacata cidade nunca
mais será a mesma após os tais acontecimentos. E o próprio fenômeno poltergeist diferencia o filme dos
demais dentre o gênero, visto que até então os grandes sucessos de filmes de
terror estavam ligados a demônios e psicopatas assassinos. Outro ponto importante
é que talvez todo o “mal” tenha sido provocado por um homem que só pensava em
beneficio próprio e no dinheiro claro, uma grande crítica ao mundo capitalista
e a sociedade da época.
Os efeitos especiais também foram muito importantes para o
grande sucesso da película. A equipe da Industrial
Light & Magic foram os responsáveis por dar veracidade a todos
acontecimentos sobrenaturais do filme. Particularmente falando, gostei muito
dos efeitos especiais, mas como não vi o filme na época, sei o quanto é difícil
para os expectadores de hoje assimilarem visualmente efeitos com chroma key e ataques de bonecos. Para
sentir a verdadeira essência do filme o expectador tem que ficar livre desses
preconceitos tecnológicos e perceber a fraqueza do homem quando confrontado com
assuntos dos quais ele não compreende. Um
dos grandes clássicos do cinema no gênero terror.
INDICAÇÕES:
1. Melhores Efeitos Sonoros: Stephen
Hunter Flick e Richard L. Anderson
2. Melhores Efeitos Visuais: Richard
Edlund, Michael Wood e Bruce Nicholson
3. Melhor Trilha Sonora Original: Jerry
Goldsmith
por Rafael Castro
2 comentários:
Honestamente, eu acho esse filme bastante chato e não compreendo o porquê de as pessoas se impressionarem com ele!
E como tem gente que confunde a direção deste filme com Steven Spielberg (algo que a divulgação brasileira nunca foi muito fã em desmentir).
Mas é um ótimo filme, não tão filmaço quanto deveria e com uma dúzia de sustos que hoje parecem distantes no cinema de terror mais e mais found footaged.
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