sábado, 10 de julho de 2010

Oscar 1981 - Glória / Fama


Pode-se ter um fiasco de filme quando marido e mulher se unem para trabalhar juntos. É o caso de Destino Insólito, no qual Guy Ritchie dirigiu sua então esposa, Madonna. No caso de Glória, a junção marido-marido pareceu bem produtiva, uma vez que a produção pôde não apenas agradar às pessoas, mas também ser reconhecida pela Academia, que concedeu à Gena Rowlands a sua segunda indicação ao prêmio de atuação em papel principal.

Tendo o roteiro pronto e com a intenção de vendê-lo, John Cassavetes foi convencido pela esposa a dirigi-lo e deixá-la atuar como a personagem-título. Como já haviam realizados obras juntos antes - e uma delas rendera aos dois indicações ao Oscar -, não havia um porquê de não realizar outra outra. Gloria, interpretada por Rowlands, é uma mulher forte: ex-namorada de um mafioso, ela precisa tomar conta de um garoto de seis anos quando a família dele é assassinada. Sua relação com a máfia é dúbia e o seu temperamento é forte o suficiente para fazer com que ela seja capaz de se defender e, ao mesmo tempo, proteger a criança.

Alguns consideram que Glória seja o filme mais comercial de Cassavetes. Muitos espectadores conseguem identificar semelhanças entre Glória e Verônica, filme nacional estrelado por Andréa Beltrão - respeitando as suas características particulares, pode-se dizer que sejam filmes parecidos. Independentemente do quão comercial é ou de que filmes inspirou no futuro, Glória foi reconhecido pela Academia, que o indicou na categoria Melhor Atriz.

INDICAÇÃO:

  • Melhor Atriz - Gena Rowlands

CURIOSIDADE:

- Glória teve um remake em 1999. Foi estrelado por Sharon Stone e chamou-se Glória - A Mulher.

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Dirigido por Alan Parker, que é bastante conhecido por filmes como Mississipi em Chamas e o também musical dramático Evita, Fama é uma obra cujo enfoque engloba a vida de oito jovens que buscam uma vaga na Escola de Artes de Nova Iorque. Não se esquecendo do lado dramático, o roteiro se ocupa em mostrar os problemas pelos quais cada personagem passa e desse modo somos apresentados às suas vidas tumultuadas, nas quais vemos o aborto, a homossexualidade, a ambição desmedia, etc.

A Academia gostou mesmo do filme: indicou em 6 categorias e lhe entregou duas estatuetas, a de Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original. Em outros circuitos de prêmios, o filme também obeteve muito sucesso e recebeu alguns prêmios menores.

INDICAÇÕES / PRÊMIOS:
  • Melhor Roteiro Original - Christopher Gore
  • Melhor Trilha Sonora
  • Melhor Canção Original (Fame)
  • Melhor Canção Original (Out Here on my Own)
  • Melhor Edição- Melhor Som
CURIOSIDADES:

- Foi lançado em 1999 um remake homônimo de Fama.- Madonna fez testes para participar de Fame.- Originou uma série de TV homônima.

2 comentários:

Vitor Silos disse...

Eu so vi o remake com a Sharon Stone, não é um grande filme, mas vale pela Sharon Stone, linda como sempre!

Alan Raspante disse...

Não vi Gloria nem a original nem o remake, mas fiquei com muita vontade de conferir o original...
Gosto de Fama, mas são tantos personagens, que Alan Parker não conseguiu se aprofundar em nenhum, o que ficou legal, pois ninguém foi mais importante que ninguém no filme, mas faltou um foco.
O filme teve um remake lançado ano passado, sem sucesso, claro, rs
Cinema Público!

diHITT - Notícias