Meu Tio da América é um puta filme! Mas o que eu conheço de gente que odiou... Essas são palavras de Marcelo Antunes, um dos integrantes desse blog.
O que ele disse faz todo sentido e resume muito bem esse filme, porque você pode adorá-lo, ou simplesmente odiá-lo. Meu Tio da América é um filme complicado, não só por ser bem monótono (chega a ser quase um documentário), mas também porque pode ser de difícil compreensão para alguns.
Dirigido por Alain Resnais, Mon Oncle d’Amérique - nome original - recebeu uma única indicação ao Oscar de 1981. Disputou a estatueta de Melhor Roteiro Original com Brubaker, Melvin & Howard, Fama e A Recruta Benjamin. Se formos parar para pensar, essa indicação chega a ser bem estranha, afinal “Meu Tio da América” é um filme frânces e os outros todos americanos.
O roteiro do filme é maravilhoso, essa indicação foi mais que merecida. Para quem nunca ouviu falar nesse filme, ele conta, desde a infância até a vida adulta, a história de René (Gérard Depardieu), Janine (Nicolas Garcia) e Jean (Roger Pierre). Em meio a isso, o filme também apresenta comentários do filósofo e escrito Henri Laborit, que se utiliza da história desses três personagens para explicar sua teoria sobre a psicologia evolutiva.
Alain Resnais fez um fime que merece atenção dos cinéfilos, ele apresenta algo ficcional com uma pitada documental. Isso é um dos pontos positivos do filme, que impressiona bastante com sua explicação para a vida.
Imagine se você tivesse o dom de curar doenças? Edna McCauley, personagem de Ellen Burstyn em Ressurreição (Ressurection), tem. Poderes extra-sensoriais? Farsa? Qual é o segredo dessa mulher?
Tudo começa no aniversário do marido de Edna. Após presenteá-lo com um carro novo, os dois saem para um passeio. Tudo parecia ir muito bem até um terrível acidente acontecer. Os dois morrem. Edna, porém, tem uma experiência de quase-morte e acorda num hospital. Sua coluna sofreu danos permanentes e ela deverá andar a vida inteira, amparada por muletas. É quando o seu dom se manifesta.
Tudo começa pela cura da hemorragia nasal de uma garotinha e, depois, de suas próprias pernas que voltam a andar sem as muletas. Nessa altura da história, surge Cal Carpenter, uma rapaz que fora esfaqueado numa briga de bar, que Edna cura e que, mais tarde, acaba se tornando seu amante.
Os poderes de Edna começam a causar-lhe problemas, inclusive, dentro da própria família. O pai, um fanático religioso, a acusa de estar endemoniada. Edna passa a ser objeto de estudo de um grupo de pesquisa da Universidade.
Com grandes atuações de Ellen Burstyn e Sam Shepard, o filme foi indicado para os prêmios de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, pelos desempenhos de Burstyn e Eva Le Galliene.
O que ele disse faz todo sentido e resume muito bem esse filme, porque você pode adorá-lo, ou simplesmente odiá-lo. Meu Tio da América é um filme complicado, não só por ser bem monótono (chega a ser quase um documentário), mas também porque pode ser de difícil compreensão para alguns.
Dirigido por Alain Resnais, Mon Oncle d’Amérique - nome original - recebeu uma única indicação ao Oscar de 1981. Disputou a estatueta de Melhor Roteiro Original com Brubaker, Melvin & Howard, Fama e A Recruta Benjamin. Se formos parar para pensar, essa indicação chega a ser bem estranha, afinal “Meu Tio da América” é um filme frânces e os outros todos americanos.
O roteiro do filme é maravilhoso, essa indicação foi mais que merecida. Para quem nunca ouviu falar nesse filme, ele conta, desde a infância até a vida adulta, a história de René (Gérard Depardieu), Janine (Nicolas Garcia) e Jean (Roger Pierre). Em meio a isso, o filme também apresenta comentários do filósofo e escrito Henri Laborit, que se utiliza da história desses três personagens para explicar sua teoria sobre a psicologia evolutiva.
Alain Resnais fez um fime que merece atenção dos cinéfilos, ele apresenta algo ficcional com uma pitada documental. Isso é um dos pontos positivos do filme, que impressiona bastante com sua explicação para a vida.
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Imagine se você tivesse o dom de curar doenças? Edna McCauley, personagem de Ellen Burstyn em Ressurreição (Ressurection), tem. Poderes extra-sensoriais? Farsa? Qual é o segredo dessa mulher?
Tudo começa no aniversário do marido de Edna. Após presenteá-lo com um carro novo, os dois saem para um passeio. Tudo parecia ir muito bem até um terrível acidente acontecer. Os dois morrem. Edna, porém, tem uma experiência de quase-morte e acorda num hospital. Sua coluna sofreu danos permanentes e ela deverá andar a vida inteira, amparada por muletas. É quando o seu dom se manifesta.
Tudo começa pela cura da hemorragia nasal de uma garotinha e, depois, de suas próprias pernas que voltam a andar sem as muletas. Nessa altura da história, surge Cal Carpenter, uma rapaz que fora esfaqueado numa briga de bar, que Edna cura e que, mais tarde, acaba se tornando seu amante.
Os poderes de Edna começam a causar-lhe problemas, inclusive, dentro da própria família. O pai, um fanático religioso, a acusa de estar endemoniada. Edna passa a ser objeto de estudo de um grupo de pesquisa da Universidade.
Com grandes atuações de Ellen Burstyn e Sam Shepard, o filme foi indicado para os prêmios de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, pelos desempenhos de Burstyn e Eva Le Galliene.
4 comentários:
Nossa, Thiago, lisonjeado pela sua menção. Mas não é verdade? Eu já ouvi muita coisa do tipo "Ah, não tem ação nenhuma" ou "Cadê os diálogos?" e por aí vai, quando apresentei esse filme a amigos. Mas deixa pra lá. Há gosto pra tudo, né?
O que eu achei muito legal na sua resenha foi o fato de mencionar que, no meio de todos os outros filmes americanos, Meu Tio da América foi nomeado na categoria de Melhor Roteiro. Pra você ver: até os americanos se renderam! Pra mim, o prêmio seria mais que merecido!
Abração!
Pois é, até eu te disse que é um filme que pode dar sono, mas isso não faz dele um filme ruim. A melhor coisa dessa maratona é descobrir filme como Meu Tio da América, que nem sei quando iria conhecer.
Sim, essa questão dele não ser um filme americano me chamou bastante atenção.... Se não acha que teria ter sido indicado na categoria de Filme Estrangeiro? Bem, acho que o roteiro de Meu Tio da America consegue ser melhor que qualquer um dos outros indicados.
Sobre Ressureição, não consegui achar... Queria ver, me parece ser interessante!
Abraço
Ressurreição passou no ano passado no Intercine, acredita? E sabe como eu consegui? Com um conhecido meu que grava esses filmes da TV. Quando falou que tinha gravado do Intercine, mal acreditei!
Ah, o roteiro de Meu Tio da América é disparado o melhor de todos!
=)
Infelizmente munca vi nenhum dos dois porém acho a Ellen Burstyn uma das melhores atriz de todo o cinema.
Vitor Silos
volverumfilme.blogspot.com
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