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Em 2002, o Oscar voltou a ser apresentado em Hollwyood. |
Como disse na opinião final do mês passado, estava muito
empolgado com esse mês de abril aqui no UOPM analisando esse ano de 2002. O
motivo disso é que, ao olhar a lista dos indicados, alguns dos filmes que se
encontram em minha lista de preferidos foram indicados esse ano. Na categoria
de Melhor Filme tivemos temáticas para todos os gostos, de musical a mitologia.
Apesar de ter uma queda por “Moulin Rouge – Amor em Vermelho” e ter grande
apreço pelo primeiro filme da saga “O Senhor dos Anéis”, pensando friamente não
esperaria que eles ganhassem do marcante “Uma Mente Brilhante”.
Mas talvez a grande questão da edição tenha sido se Denzel
e Halle realmente mereceram a premiação ou foi apenas uma oportunidade que a Academia
encontrou para prestar uma homenagem aos negros. Sendo sincero, não sou tão fã
da Halle Berry como atriz, considero que a Nicole Kidman tenha se saído bem no
papel dela. Mas pra mim o grande destaque fica para a Renée Zellweger, tudo bem
posso estar puxando bastante a sardinha para um filme de que gosto muito, porém
vejo Bridget Jones como um personagem muito bem construído e interpretado para
o objetivo proposto no filme.
Por fim, outra surpresa da noite foi a não premiação de “O
Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro,
já que o filme tinha uma grande torcida e preferência entre os americanos.
Apesar de também gostar do filme, não o consideraria superior aos outros
indicados ainda mais quando se tinha como concorrência o filme “Terra de
Ninguém”, que foi o vencedor da categoria e que tem um enredo que realmente
desperta interesse.
por Levi Ventura
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Em seu discurso, Halle Berry afirma que, ao vencer a primeira atriz negra, uma porta foi aberta. Curiosamente, até hoje, apenas ela passou pela tal porta. |
2002 é um ano que é sempre lembrado pelos cinéfilos -
principalmente os da nova geração -, como aquele em que um de seus filmes
preferidos foi lançado: "Moulin Rouge - Amor em Vermelho” (Moulin Rouge!).
Apesar de gostar muito do longa estrelado por Nicole Kidman e Ewan McGregor,
devo confessar que nunca consegui entender tamanho culto que alguns amigos
prestam a ele. Na minha opinião, o ano foi mesmo de "Uma Mente
Brilhante" (A Beautiful Mind).
O filme de Ron Howard, que conta a vida do matemático esquizofrênico John
Nash, é redondo, daqueles feitos para levar o Oscar. Mais que merecido,
enfim. Mesmo concorrendo com uma super-produção, como o primeiro episódio da
franquia de Peter Jackson, "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel".
A respeito
de outras categorias, não vejo muita diferença entre minhas opiniões e as
escolhas da Academia. Acho que o único deslize foi a não premiação de “O
Fabuloso Destino de Amélie Poulain” (Le
Fabuleux Destin d'Amélie Poulain), seguramente o melhor filme estrangeiro
da edição.
2002 foi um
bom ano, mas, definitivamente, não me trouxe muitas novidades. Sou o mais
velho do grupo e muitos filmes ali permanecem frescos na memória - a maioria,
inclusive, assisti no cinema -, além de já tê-los assistido várias vezes. A
ótima recordação que guardo é da premiação - longa demais, mas das mais bacanas
que já vi. Enfim, que venha o próximo mês, então, com suas novidades.
por Marcelo Antunes
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