quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Oscar 1952: Quo Vadis






"Quo Vadis” não só é um dos maiores filmes já feitos como também um dos maiores épicos do cinema.  A história escrita por Henryk Sienkiewicz, cujo nome faz referência a uma frase bíblica, foi transportado para tela do cinema inúmeras vezes, porém foi a versão  estadunidense de 1951 que mais fez sucesso, rendendo-lhe assim várias indicações ao Oscar.

O filme recebeu oito indicações (batendo de frente com “Uma Rua Chamada Pecado”, que recebeu o mesmo número de nomeações), e, além de concorrer ao prêmio principal também concorreu nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Ator Coadjuvante (dois atores foram indicado nessa categoria), Melhor Direção de Arte, Melhor Montagem e Melhor Trilha Sonora.

No longa, o general Marcus Vinicius (Robert Taylor) retorna a Roma e encontra Lygia (Deborah Kerr), por quem se apaixona. Ela é uma cristã e não quer nenhum envolvimento com um guerreiro, mas, apesar de ter sido criada como romana, Lygia é a filha adotiva de um general aposentado e, teoricamente, uma refém de Roma. Marcus procura o imperador Nero (Peter Ustinov) para que ela lhe seja dada pelos serviços que ele fez. Lygia se ressente, mas de alguma forma se apaixona por Marcus. Enquanto isso as atrocidades de Nero são cada vez mais ultrajantes.

Como já foi dito, o filme é grandioso, mas o que mais chama atenção mesmo é fantástica atuação de Peter Ustinov (que interpreta Nero, o imperador que incendiou Roma). Ele faz por merecer sua indicação e também nos faz questionar sobre sua derrota. Atuação que todo fã de cinema precisa conferir. 


CURIOSIDADES:
- Sophia Loren e Elizabeth Taylor marcam presença no filme como figurantes.


PERFIL: PETER USTINOV


Peter Alexander Freiherr von Ustinov nasceu em Londres em 1921. O ator, e escritor, iniciou sua carreira aos 17 anos, quando conseguiu seu primeiro papel. Seu maior feito no cinema foi no filme Quo Vadis, onde interpretou o tirano imperador Nero. O personagem lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar (outras duas viriam como os filmes  Spartacus e Topkapi). A atuação de Peter é algo tão extraordinário que até hoje ainda surpreende quem assiste o filme pela primeira vez.



Peter faleceu em 2004 devido a uma insuficiência cardíaca. Com mais de 60 filmes no currículo, a maioria épicos, sem dúvida foi uma ator que deixou sua marca na história do cinema. Seu último trabalho foi o filme “Luther”, de 2003.


INDICAÇÕES:
1. Melhor Filme: Sam Zimbalist
2. Melhor Ator Coadjuvante: Leo Genn
3. Melhor Ator Coadjuvante: Peter Ustinov
4. Melhor Fotografia em Cor: Robert Surtees, William V. Skall
5. Melhor Figurino em Cor: Herschel McCoy
6. Melhor Edição: Ralph E. Winters
7. Melhor Trilha Sonora: Miklós Rózsa
8. Melhor Direção de Arte em Cor: William A. Horning, Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Hugh Hunt

por Thiago Paulo

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