Em março passado, o Luís, em sua resenha sobre o filme "Testa De Ferro Por Acaso", traça um panorama do que foi o marcatismo - movimento de patrulha anticomunista, compreendido entre fins dos anos 1940 e meados dos 1950, nos Estados Unidos: "(...) Com esses temores, começou uma caçada às bruxas: todos de quem suspeitassem eram punidos de algum modo, perdendo os seus direitos civis. Uma vez suspeitos, tornavam-se alvos de agressivas investigações. Muitas figuras conhecidas foram perturbadas, desde funcionários públicos até grandes nomes do cinema."
É nesse contexto que somos apresentados a Edward R. Morrow, protagonista de "Boa Noite e Boa Sorte", longa dirigido por George Clooney - que também atua, no papel de Fred Friendly, braço direito de Morrow - e que concorreu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Original, Melhor Direção, Melhor Fotografia e Melhor Ator (David Strathairn). O ano é 1952 e o âncora de TV do programa da CBS, "See It Now", resolve enfrentar o senador Joseph McCarthy, provando as arbitrariedades de sua "caça às bruxas". Para os que não sabem, Morrow é considerado um dos grandes jornalistas de todos os tempos.
O filme, em muitos momentos, ganha ares de documentário, ainda mais pelo uso de imagens de arquivo e da bela fotografia em preto e branco. Clooney teve uma ótima sacada quando optou por não escalar nenhum ator para interpretar McCarthy e, sim, usar imagens de arquivo do falecido senador.
"Boa Noite e Boa Sorte" nos mostra o quão complicado é manter a chamada liberdade de opinião num tipo de mídia como a TV que, como todos sabem, tem seu principal sustento nos patrocinadores. É o tipo de filme que, além de entreter, nos faz pensar. Ponto para George Clooney.
PERFIL: David Strathairn
David Strathairn nasceu em 1949, filho de médicos e, desde cedo, demonstrou interesse pelo teatro. Segundo sua biografia, durante a juventude, juntou-se a um grupo de teatro mambembe, trabalhando, inclusive, como palhaço, durante meses, em um circo.
A filmografia de Strathairn inclui filmes como UM BEIJO ROUBADO, AS CRÔNICAS DE SPIDERWICK, ULTIMATO BOURNE, UMA VIDA EM MINHAS MÃOS, entre outros.
É nesse contexto que somos apresentados a Edward R. Morrow, protagonista de "Boa Noite e Boa Sorte", longa dirigido por George Clooney - que também atua, no papel de Fred Friendly, braço direito de Morrow - e que concorreu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Original, Melhor Direção, Melhor Fotografia e Melhor Ator (David Strathairn). O ano é 1952 e o âncora de TV do programa da CBS, "See It Now", resolve enfrentar o senador Joseph McCarthy, provando as arbitrariedades de sua "caça às bruxas". Para os que não sabem, Morrow é considerado um dos grandes jornalistas de todos os tempos.
O filme, em muitos momentos, ganha ares de documentário, ainda mais pelo uso de imagens de arquivo e da bela fotografia em preto e branco. Clooney teve uma ótima sacada quando optou por não escalar nenhum ator para interpretar McCarthy e, sim, usar imagens de arquivo do falecido senador.
"Boa Noite e Boa Sorte" nos mostra o quão complicado é manter a chamada liberdade de opinião num tipo de mídia como a TV que, como todos sabem, tem seu principal sustento nos patrocinadores. É o tipo de filme que, além de entreter, nos faz pensar. Ponto para George Clooney.
PERFIL: David Strathairn
David Strathairn nasceu em 1949, filho de médicos e, desde cedo, demonstrou interesse pelo teatro. Segundo sua biografia, durante a juventude, juntou-se a um grupo de teatro mambembe, trabalhando, inclusive, como palhaço, durante meses, em um circo.
A filmografia de Strathairn inclui filmes como UM BEIJO ROUBADO, AS CRÔNICAS DE SPIDERWICK, ULTIMATO BOURNE, UMA VIDA EM MINHAS MÃOS, entre outros.
2 comentários:
Esse filme ainda não conferi apenas conheço pela fama de ser o filme dirigido por Clooney e que deu certo.
Ótima resenha!
Filme maravilhoso.
Eu vi uma única vez, no cinema ainda.
Mas depois de ler teu post, reforcei minha intenção de fazer uma reprise, Marcelo.
Abração.
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