1972, Jogos Olímpicos de Munique. Com a participação recorde de 121 nações e mais de 7 mil atletas, aqueles que pareciam ser os melhores jogos de todos os tempos entraram para a história como um dos capítulos mais tristes do Esporte Mundial. Na madrugada de 5 de setembro, cinco intregrantes do grupo terrorista Setembro Negro tomaram a Vila Olímpica, fazendo reféns e assassinando membros da equipe israelita. Os acontecimentos que se seguiram ao fato são o mote de “Munique”, filme dirigido por Steven Spielberg, baseado no livro Vengeance: The True Story of an Israeli Counter-Terrorist Team, de George Jonas, e que foi nomeado em cinco categorias no Oscar 2006.
O governo de Israel incumbe o serviço secreto do país a eliminar os responsáveis pelo massacre dos onze atletas. Avner (Eric Bana) e seus homens são os escolhidos para encontrá-los, estejam onde estiverem. Acontece que, ao longo do filme, o próprio Avner começar a se questionar sobre o sentido da sua missão. Patriotismo? Vingança?
Com um elenco que ainda conta com nomes como Geoffrey Rush e Daniel Craig, Munique é um filme que faz pensar. Atenção para a cena final - se você viu, sabe do que estou falando; se não, trate logo de conferir e depois a gente conversa - alertando que a história não pára. Vira e mexe, ela se repete. Só mudam o cenário e os protagonistas.
PERFIL: Eric Bana
Nascido Eric Banadinović, filho de um croata e uma alemã, Eric Bana tornou-se conhecido na Austrália, sua terra natal, graças à sua veia cômica: durante os anos 90, assumiu o papel de escritor e ator na série Full Frontal, produzindo, anos depois, o Eric Bana Show.
Em 2000, engorda mais de dez quilos e tatuou o próprio corpo para o filme Chopper. Três anos mais tarde, protagoniza Hulk, sob a batuta de Ang Lee. Entre os seus trabalhos, destacam-se Tróia, Bem-Vindo ao Jogo e Star Trek.
INDICAÇÕES:
- Melhor Filme
- Melhor Diretor
- Melhor Roteiro Adaptado
- Melhor Trilha Sonora
- Melhor Edição
Por: Marcelo Antunes
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