Cinderella Man (titulo original de Luta pela Esperança) trata da história real de um boxeador que no fundo do poço tem uma segunda chance de realizar seu sonho dentro dos ringues. Lindo não? Quanta vezes você já viu esse filme antes? Uma dúzia de vezes no mínimo, imagino.
E porque filmes assim funcionam as vezes? Por que são bem feitos. Por que somos seres humanos que gostam de verem representados na tela sonhos e gente vitoriosa, que "rala" para conseguir realizá-los. Por que no fundo todos temos sonhos, medos e dificuldades e uma boa história de superação sempre nos comove.
Esse ano tivemos Um Sonho Possível, filme mediocremente realizado mas que tinha essa idéia: um filme de superação, um "feel good movie".
Em 2005, o filme de superação indicado ao Oscar era Luta pela Esperança, estrelado pelo "gladiador" Russel Crowe, Renée Zellweger e o sempre subestimado Paul Giamatti. A direção é de Ron Howard, um diretor que não marca a vida de ninguém, mas que tem alguns trabalhos interessantes no currículo.
O que não funcionou em Luta pela Esperança? A tentativa quase desesperada em emocionar o espectador a cada segundo, que surge como galhofa. É exagerada a intenção de seu diretor em transformar seu personagem num herói mítico, um Aquiles de luvas em punho. Alguém que luta por uma classe, por sua família e por seu sonho. Nem mesmo Crowe, um ator regular em seus trabalhos, consegue algo melhor com um roteiro tão tolo. Renée Zellweger mais uma vez mostra que para ela atuar significa franzir a testa e fazer bico e apenas Giamatti convence como o obscuro (historicamente) treinador de Braddock.
Por ser baseado em fatos reais, quase sempre os tais "fatos" são romanceados de tal forma que cada dia da vida do personagem parece uma luta incessante (sem trocadilhos com a profissão do personagem) sempre no fio da navalha.
Talvez esteja ficando cada vez mais chato, mas não me convenço mais com os heróis reais que Hollywood vende aos borbotões.
2 comentários:
Permita-me discordar, mas acho A Luta pela esperança um dos filmes mais emocionantes desta década. Concordo qnd vc diz que o espectador tende a se emocionar mais facilmente só pela história. Mas acho que este caso vai além disto. É uma bela história, bem conduzida, que acredito tenha sido mto fiel a apresentada. Gosto muito das atuações de Crowe, Zewellger e Giamatti. Concordo plenamente qnd vc diz q este último é subestimado. Enfim, 2006 foi um bom ano para o cinema. Grande abraço Alexandre.
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Olha, assisti esse filme essa semana, e até que gostei. É meio cnasativo, e deixa aquelea sensação de vi isso em algum lugar. Mas, assim, eu até que me emocionei em algumas cenas.
Outra coisa, posso dizer que esse é o único filme da Renée Zellweger que gostei. Não gosto dela, jusdtamente pelo que você comentou, mas nesse gostei.
Abraço!
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